Eu observo, e penso muito sobre como a gente se comunica no dia a dia, seja no ambiente de trabalho ou em relacionamentos pessoais.
E percebo que muitas vezes, nos concentramos apenas em desenvolver nossas habilidades de comunicação em situações específicas, como palestras, reuniões, entrevistas ou nos vídeos, e esquecemos a importância de nos comunicar de maneira efetiva em todas as situações.
Tipo, falar com clareza, pesar antes de falar, praticar uma fala gentil, cumprimentar o vizinho com um "bom dia", dar um "boa tarde" para o colega de trabalho ou um "boa noite" para o porteiro.
Sim, é preciso dizer que educação faz uma diferença enorme, pois ela anda de braços dados com boa comunicação. Definidamente, a comunicação não pode ser algo que a gente liga e desliga quando convém.
A comunicação seletiva, aquela que só é utilizada em determinadas ocasiões, pode criar uma conexão momentânea, mas não é suficiente para estabelecer uma comunicação eficaz de forma permanente.
Não é só o que falar, mas como falar!
Não é só falar, é saber falar com respeito, com interesse genuíno. Quando a gente trata as pessoas com civilidade, a comunicação flui melhor. Você já se deu conta como um simples "por favor" ou "obrigado" pode mudar completamente a resposta de alguém? Isso é fundamental, mas, ultimamente, as pessoas estão se esquecendo muito deste detalhe.
Então, na minha opinião, ser um bom comunicador é isso. Não é só mandar bem numa apresentação, nas Lives ou nos vídeos, é também ser respeitoso e educado, no dia a dia. É mostrar que você se importa, que tá ali não só para falar, mas para ouvir também.
E isso vale para todo mundo, não importa se é o chefe, o colega ou a pessoa que tá sempre no mesmo ônibus que você.
Além disso, a comunicação seletiva pode transmitir uma mensagem negativa, de que a pessoa não se importa com aqueles ao seu redor, e pode prejudicar suas relações pessoais e profissionais.
Por outro lado, uma comunicação eficaz e consistente pode ajudar a criar relacionamentos saudáveis, fortalecer laços e aumentar a confiança nas relações profissionais.
É essencial praticar a escuta ativa, a empatia e a clareza.
Nós nos esforçamos constantemente para sermos brilhantes em momentos críticos, mas nos esquecemos de que a existência é composta por pequenas ações e instantes, os quais são responsáveis pelo nosso aprendizado e aprimoramento. E nesses momentos, a boa comunicação diária é que realmente conta.
É ela que faz a diferença, que constrói relações verdadeiras, fortalece laços, que faz a gente ser visto como alguém confiável, um bom colega, um bom amigo, um bom profissional.
Um simples gesto de cortesia e respeito pode transformar nossas interações pessoais e profissionais.
Em resumo, a comunicação seletiva pode ser eficaz em momentos específicos, mas não é suficiente para estabelecer uma comunicação eficaz e consistente.
Para se tornar um bom comunicador, é necessário desenvolver nossas habilidades de comunicação em todas as situações, praticando a escuta ativa, a empatia e a clareza na comunicação.
A moral da história é que não é apenas o que, para quem e quando se fala, mas também o modo como se fala. E que um pouco de educação não faz mal a ninguém. Na verdade, faz um bem danado.